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quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Duas músicas...

Olá!
Bom, gente, quem me conhece (ou até mesmo quem não me conhece) sabe que sou fã do estilo de metal, não importa qual ele seja na verdade.
Hoje eu poderia ter trazido alguma pérola da nossa MPB, que eu também adoro, mas resolvi trazer aqui e deixar embutido dois vídeos do youtube do Nightwish, quando ainda a Tarja Turunen era a vocal.
Esses vídeos são do DVD End of an Era, justamente o último em que a Tarja participou do Nightwish e despediu-se cantando maravilhosamente bem, sem mesmo saber que iria sair do grupo.
Enfim, essas duas músicas, além de outras tantas deles, têm um significado muito especial para mim, deixo abaixo de cada vídeo um trecho marcante das traduções.
Poderia eu dizer que são músicas que traduzem o meu espírito hoje.
O blog não perdeu seu sentido, apenas variou, eu poderia ter trazido apenas as letras, mas eu estava agora há pouco no youtube assistindo a alguns vídeos do Nightwish e escolhi esses dois para compartilhar com vocês.
Não por eu ser fã, mas talvez pelas músicas terem um significado imenso em minha vida.
Provavelmente também tenha na de muitas pessoas.
Bom, vale aí um pouquinho de Nightwish, ainda com a Tarja Turunen, de quem sou super-fã até hoje.

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Ever dream (do álbum Oceanborn - 1998)



Um trechinho:

Já sentiu-se longe comigo?
Só mais uma vez já será o suficiente,
Concentro-me em encontrar-te algum dia...

Já sentiu-se longe sem mim?
Meu amor, isto é uma mentira tão grande,
Já sonhou comigo?

Comentário: Será que nesse momento o Tuomas Holopainen (tecladista) estava decidindo a saída de Tarja Turunen?
Ele chora e emociona o público...

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Ghost love score (do álbum Once - 2004)



Um trechinho:

Minha queda será por você,
Meu amor estará em você,
Se você for aquele quem me corta
Eu sangrarei eternamente...

Comentário: Essa música tem um instrumental forte e diferente, mas o impressionante é a voz da Tarja Turunen e suas variações também.
A reação do público também chorando emociona demais.

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Enfim, postagem nada a ver com o blog, mas acho que vale a pena dar uma conferidinha...

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Ainda te amo

(Helmut Leopold)

Sei que você não pode me ouvir,
Talvez também não queira me ler,
Mas de uma coisa tenho certeza: amo você...

O tempo passou, mas nada mudou,
O meu sentimento não foi coisa de momento...

O amor constrói, mas também sabe destruir,
Há muito tempo não sentia isso por alguém,
Só que você partiu, assim como meu coração...

O que vou fazer?
Como vou viver sem ter você?

Vou viver apenas,
Tentar aprender que nem tudo tem explicação,
Até mesmo aquelas coisas que achamos fazer "com razão"...

. . .

Comentário adicional:


Primeiro poema do autor em 2009!

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Berro de criança!!!

(Paola Vannucci)

Criança berra por comida,
Criança berra por decências,
Criança berra por AMOR!

Crianças de hoje
Nas estradas
Matando pra fumar pedra,
Crack,
Crianças novas
Vendendo corpo ao léu
Por pedra,
Já para esquecer da vida
Que ainda nem viveu.

Criança berra pra matar seu pai e mãe,
Pra fumar pedra,
Cheirar pó...

Sociedade peca
Enclausurando crianças nos calabouços
Que só ensinam miséria,
Que só ensinam miséria.

Criança berra nem sei mais por que.

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Comentário adicional da autora:

Este poema escrevi diante de tantos absurdos vistos e vividos por crianças que estão nascendo a olhos vistos e sem saberem, por uma sociedade cretina e mal-vista, estão matando sonhos de um mundo melhor. A banalização está aqui. Na África pra se dar educação tem que matar a fome, aqui no Brasil pra se dar educação tem que matar a criminalidade e a impunidade.

Fica meu primeiro alerta para este ano de 2009!

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Comentário adicional do blog: escrito em 05/01/2009

domingo, 18 de janeiro de 2009

Sonho

(Cuca Armond)

Essa noite eu sonhei. Com o seu abraço, duro, triste, cheio de lamentações. Não sei que parte estava mais machucada; apesar de saber que parte sentia mais dor. Então eu chorei; as lágrimas quentes que turvavam os meus olhos petrificados com a sua presença. Eu acordei com um abraço – um abraço de mim mesma, na tentativa de juntar as partes que o buraco dentro de mim tentava aumentar. Eu precisava me manter viva, apesar do breu que se formava em peito: um buraco com as bordas ardendo que nunca cicatrizam. Como se alguém tivesse arrancado o meu coração e deixado uma granada de mão em seu lugar. Eu ainda abraço a mim mesma quando ouço o seu nome, apesar de fazer de tudo pra não pensar nele, pra não pensar nos seus olhos cheios de fome, mas uma fome que certamente não é de mim, não é comigo, não é pra mim. Às vezes é inevitável não pensar, e como dói. E o buraco começou a se rasgar, a me rasgar, a tentar desfazer qualquer vestígio de você. Agora já não dói tanto; não que a dor tenha diminuído, mas acho que estou forte o bastante pra enfrentá-la. Mas o torpor sumiu e a névoa que cobria meus olhos e me impedia de ver as cores do meu quarto escuro desapareceu. Então eu fiquei com medo, eu não sabia o que viria mais forte agora: a dor ou as lágrimas. Não veio nada. Eu esperei, esperei, mas não veio nada; e você também não veio. Agora o buraco em meu peito está dolorido, como se tivesse levado murros; e é exatamente o que acontece cada vez que meu cérebro estúpido faz questão de me mostrar seu rosto cada vez que eu fecho os olhos: eu levo murros. Queria poder exalar essa dor inconstante, cortante, infectante. Mas o cheiro do tabaco já está entranhado nos lençóis, agora tão frios sem o seu peito frio pra esquentá-lo. Eu estou tão fria dentro da sua camiseta, molhada pelas mesmas lágrimas do seu abraço sonhado. Desse sonho, elas foram a única coisa real que sobraram...

sábado, 17 de janeiro de 2009

Um anjo

(Tatiana Monteiro)

Há sempre um bom anjo à nossa volta,
Seja em todo e qualquer momento,
Com ódio, rancor, maldade e revolta,
Ele resguarda todo o nosso sofrimento.

Ele sofre conosco e suas asas caem,
Ajoelha-se por nós e por nós intercede,
Quando nossas forças físicas se esvaem
Ajuda a outro anjo ele também pede.

Ele sempre nos guarda, mesmo sem as asas,
Quando parecemos estar ilhados e perdidos,
Aquece com amizade o nosso coração em brasas,
Partiram-se suas asas, mas não os sentidos.

Em algum grande momento de despreparo,
Grito sem dó e nenhuma outra piedade,
Com sua linda e simples voz me deparo:
"Não tenho asas, mas ofereço amizade".

À medida que o tempo passa eu o acompanho,
Vejo seu desvelo, sua simples humildade,
Parece que vejo o despertar de um sonho,
Aprendo com um anjo um pouco de caridade.

Minha casta esperança que não mais existia,
Vejo em asas que não imaginava mais crescer,
Quando a luz do sol vem e me irradia
Decido por mim em não desistir e vencer.

"Eu já fui um anjo de asas partidas,
Orgulho ferido, maldade sem nenhum dó,
Encontrei você, curou minhas feridas,
Mesmo que não veja, nunca deixarei você só".

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Soneto de amor

(Mitzi Abi-Haila)

Não quero apenas
Beijos
Abraços
E amassos

Não quero um amor para recordar
Quero um amor para viver
Não quero um amor para invejar
Quero um amor para enlouquecer

Não quero ouvir poemas decorados
Quero poemas inspirados
Exijo exclusividade

Amor não depende da idade
Nem mesmo da nacionalidade
E do grau de escolaridade

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Nosso tema!

Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
(...)
Chega mais perto e contempla as palavras.
Cada uma tem mil faces secretas sob a face neutra
e te pergunta, sem interesse pela resposta,
pobre ou terrível, que lhe deres:
"Trouxeste a chave?"

(Carlos Drummond de Andrade)

. . .

Esse trecho de Carlos Drummond de Andrade foi o que inspirou-me a fazer o Prosa em Verso nascer desde hospedagens gratuitas, blogs e chegar no domínio próprio, para onde voltará em breve.
Eu poderia ilustrar a postagem de hoje com algum poema ou texto meu, mas o meu intuito não é divulgar-me, mas sim buscar novos autores e dar o espaço que eles merecem!
Um dia, quem sabe, eu crie coragem de colocar alguma coisa minha aqui, como fiz no blog anterior, que foi o que impulsionou o blog a crescer.
Primeiramente deixo o nosso agradecimento ao nosso amigo Helmut Leopold por fazer parte da nossa primeira postagem oficial neste bloguinho, deixando sua primeira "marca" aqui.
Como ainda estamos na fase de preparação de layout, ainda não estamos colocando os links dos blogs amigos, então deixo aqui o link para o blog do Helmut, espero que gostem e passem por lá: Nos fatos!

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Os vinte e poucos anos na era da internet

(Helmut Leopold)

Ele tinha a mesma idade dela: vinte e poucos anos. Os dois eram sagitários, separados por apenas nove dias de nascimento e dois estados diferentes. Ele morava no Rio, ela em São Paulo. Parecia que estes dois seres estariam fadados a ter uma vida bem diferente uma do outro, que nunca iriam se completar, sequer se cruzar. Mas o destino, em conjunto com a vida, prega peças.

Eles se conheceram muito por acaso numa tarde de domingo. Fazia sol. O calor perturbava os dois e vários outros também. Muito sem querer, no início da tarde, ele e ela foram colocados lado a lado. Não exatamente lado a lado fisicamente, mas, digamos, no plano virtual. Realmente foi algo sem muita explicação. Talvez até houvesse alguma razão, mas para que motivo haveria de se ter para se justificar este encontro? Há coisas na vida que é melhor deixar rolar. Não explicar é a melhor decisão.

Dito e feito. Conversa vai, conversa vem, os dois ficam assustados. Ela, uma espécie de maníaca-obsessiva (no bom sentido) pelo esoterismo, horóscopo. Ele, que até bem pouco tempo não acreditava muito nos astros, acabou achando aquilo meio esquisito. A conversa perdurou por horas, mas para eles pareciam minutos. "Ele é o meu espelho", pensava ela. Ele, meio desconfiado, dizia: "Deve ser alguma pegadinha, não é?". Os dois se divertiam e iam descobrindo que tinham nascido um para o outro. Estavam certos disso. Os dois se completavam como feijão com arroz ou algo do gênero.

Até bem pouco atrás, ele estava morrendo por dentro por um amor não correspondido. Ele achava que nunca mais iria amar outra mulher. Já ela estava desacreditada na vida, principalmente nos homens. Na cabeça dela, não existia "essa história de príncipe encantado, de homem perfeito". Talvez o que aconteceu naquela singela tarde de domingo tenha feito com que ela repensasse a vida como um todo. E ele também. Uma mudança radical e inesperada. Ela caiu de pára-quedas na vida dele e vice-versa.

Para quem acha que esta história acabou algumas semanas ou meses depois, está enganado. O tempo, que é lento demais para os que esperam e rápido demais para os que temem, além de ser longo demais para os que sofrem e curto para os que celebram, não foi nada disso para os dois. Para os que amam, o tempo é eterno, não tem limites. Assim como a história deles não teve.

Afinal, em que ano estamos? A distância entre duas capitais, ainda mais sendo Rio e São Paulo, não é nada, ainda mais se tratando de jovens com muita vontade de viver a vida. Fernando Pessoa, em "A vida", escreveu que "embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu", e que, para os amores impossíveis, há tempo.

Acredite nos seus sonhos, acredite na vida. Quando tudo parece estar perdido, sempre existe um caminho, uma luz. Nada é tão ruim quanto parece. A vida nos ensina, principalmente nos momentos de tristeza e decepção. Abra os olhos, pois sua vida pode mudar a qualquer momento, de uma forma bem estranha e singular.

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Nossa primeira postagem!

E tudo começou na Tripod, exatamente no dia 15/01/2002...
Começou com um sonho pequeno, onde as páginas exprimiam apenas poemas de minha autoria, mas tínhamos colaboradores para que pudéssemos melhorar sempre.
Assim nasceu o Prosa em Verso.
Após alguns anos de literal abandono e consequente dificuldade de atualização da página, mudamos em 2005 para o Blog Prosa em Verso no Blogger, onde passamos a ter maior mobilidade e pudemos atender nossos amigos internautas.
Nosso sonho foi buscar um pouco de nós mesmos nos internautas "escondidos no armário", que sentiram-se em casa e colaboraram enormemente para o crescimento do blog e com o propósito de muitos saírem do anonimato.
Depois de praticamente 4 anos da estréia oficial em páginas na internet, o nosso sonho tornou-se uma linda realidade e torna-se impossível não agradecermos o apoio recebido de todos os nossos amigos e parceiros.
Hoje estamos nos tornando o Portal de Cultura Prosa em Verso.
Em nosso domínio próprio, trazemos para os nossos amigos leitores, um pouco dos nossos amigos e grandes colaboradores.
Se hoje nós estamos aqui, estamos sendo por todos aqueles que colaboraram e colaboram para que continuemos nosso humilde, mas sincero trabalho.
Deixo aqui, de coração, todo nosso sincero muito obrigado.
Não nos esquecemos de avisar que preservamos e prezamos a autoria de todo o conteúdo aqui presente, todos os nossos amigos possuem direitos autorais reservados.

Tatiana Monteiro, em 14/01/2006,

por ocasião do lançamento oficial do Portal de Cultura Prosa em Verso
em domínio próprio


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O blog Prosa em Verso tem a "função" de divulgar novos autores e lançá-os no mercado da internet para que mais tarde tenham chance real de se lançarem no mercado editorial a baixos custos.
Nosso intuito é depois de colocado no ar o novo formato do Portal, transferir seus autores para lá aos poucos, aumentando sua visibilidade e podendo mais tarde estar presente em vários outros locais.
Enquanto estava no ar a partir de 2006 até meados de 2008, o Portal, apenas na parte de literatura, vários autores foram encaminhados para editoras, e esse é o nosso intuito.
Fazer os autores anônimos tornarem-se conhecidos.
Sendo de seu agrado, envie aos seus amigos e comente sobre nosso blog para que mais tarde o Portal de Cultura Prosa em Verso, como portal de cultura geral, possa atender a todos os segmentos.

Você pode entrar em contato conosco através dos seguintes e-mails:

mitziabihaila@prosaemverso.com.br

tatianamonteiro@prosaemverso.com.br